terça-feira, 29 de maio de 2012

Amar é sempre pela primeira vez. Já Amei tantas vezes, mas nunca assim. Porque o “assim” de Amar é sempre pela primeira vez. Já Amei mais do que estou amando agora, mas quem sabe, nunca tão assim. Porque o “tão” de Amar, quando é Amor mesmo, é sempre arrebatador e assustador e é pela primeira vez. É sempre com o peito virgem, e assustado, e infantil que Amamos. É sempre com quinze anos, pra sempre, com fome, nus, quentes, segundos antes do segundo que antecede o beijo. O Amor são frases feitas, textos complexos, músicas na madrugada, sorrisos e olhos nos olhos pra dizer que você se sente feliz e que não queria estar naquele momento em nenhum outro lugar. São lembranças de beijos que suportam a insegurança de um primeiro Amor de primeira mão. Porque Amor é bem isso, é eleger alguém pra ser dono do sol de um sorriso estampado na cor de olhos que você não sabe definir. São todos os passeios de domingo, a segurança de uma mão, poder contar, poder amar, querer bem, querer, Amar, ter de novo 15 anos.


(Voltei, crianças. )