terça-feira, 11 de setembro de 2012

Preciso te contar que eu enfim achei um lugar onde descansar o coração, o sorriso, o sossego. Preciso te dizer que naquela noite em que a gente viu o dia amanhecer junto mesmo separados por cruéis trezentosesessentaecincokms, eu desejei praquela estrela cadente que eu disse que vi passar que eu fosse irremediavelmente sua. Desejo bobo de um coração bobo. Até parece que àquela altura eu já não era irreparavelmente e imensuravelmente tua. Deixa eu te dizer pra que você saiba que antes mesmo de ver o teu sorriso, eu já queria ser o motivo dele, e que muito antes de você aparecer na minha vida eu já sabia que um dia você estaria aqui pulsando do lado esquerdo do meu peito. Eu nem preciso te falar que o meu sorriso é muito mais feliz contigo, e nem que os meus olhos brilharam e brilharão sempre como se fosse sempre a primeira vez quando te vêem. Eu sempre procurei alguém que valesse o meu sorriso, e as minhas lágrimas também, e enfim eu constatei que é “quando o coração distrai que a sorte vem”. Porque você é a minha sorte de um amor tranquilo, o meu lado maduro, o meu querer intenso, o desejo ilimitado, a minha casa dentro do teu abraço na nossa cama pequena ao som do ar condicionado ligado, as minhas músicas preferidas, o riso aberto de peito aberto e sem reservas, sem medo. Porque você é o melhor das 6h da manhã até às 5:59h da madrugada, e até as tristes despedidas tem um sabor bom na boca de um “amor, não se preocupa que já já eu me perco no teu abraço de novo.”