quarta-feira, 27 de junho de 2012

Eu fecho os olhos e ouço a nossa música. Mas nós não temos uma música só nossa. Ainda não temos. Eu fecho os olhos e lembro do nosso começo. Mas nós não temos um começo, ainda não temos. Ainda espero que nosso começo logo comece, que tenhamos um belo meio, e que o “fim” sempre fique pra depois. Eu fecho os olhos e vejo teu sorriso. Ah, esse sorriso que me desdobra, me distorce, me entorse, me destoa, me molda do jeito que você bem entende pra que eu caiba na palma da sua mão, no seu abraço, na tua dúvida. E eu, boba, ainda espero caber dentro do teu coração. Ainda quero que você descanse o seu coração dentro do meu peito, do meu lado, em mim, e que descubra o Amor tranquilo na promessa que eu te faço todas as vezes que te olho sem dizer nada. Eu fecho os meus olhos e sinto o teu cheiro, o gosto do teu beijo, a forma como você segura a minha mão. E então me perco e me encontro em você. Pra você eu visto o meu melhor sorriso, deixo o timbre da minha voz dominar cada palavra que eu disser, me encho de expectativas. Eu fecho os olhos e me entrego todos os dias corajosamente pra você e pra o meu sentimento, mesmo quando alguma parte boba de mim diz que não. Eu fecho os olhos e quero cantar todas as músicas que eu conseguir exprimir um trecho que tem algo que eu quero que você saiba. Como quando você me atormenta, e ao mesmo tempo me traz a paz depois da guerra. Eu fecho os olhos e quero você para mim. E te espero até que o meu esperar um dia me canse. Eu fecho os meus incansáveis olhos e posso ser quem eu quiser com você. E do seu lado eu quero ser tudo, a forte, a divertida, a única. Eu fecho os olhos e sou feliz só de te imaginar. Ao meu lado. Pra mim. Logo.

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